Cada granja utiliza desinfetantes diferentes conforme o desafio, época de rodízio ou finalidade (instalações, equipamentos, etc.). No entanto, vale lembrar que alguns compostos são mais indicados para desinfetar as instalações, outros são melhores para uso em pedilúvios, e assim por diante. Vamos entender isso de forma rápida?
Podemos dividir os desinfetantes em dois grandes grupos, os oxidantes, e os não oxidantes. O que significa um desinfetante ser “oxidante”? Significa que o seu princípio ativo irá receber uma carga negativa (elétron) ao reagir com outras substâncias, de modo a oxidar (causar a oxidação de) esses outros componentes. No uso doméstico é comum o uso de agentes oxidantes como alvejantes, com a finalidade de clarear (branquear) e retirar manchas. No entanto, eles também são utilizados na indústria para desinfetar equipamentos, objetos, e superfícies diversas. Sob o ponto de vista de uso na agropecuária, veja abaixo as principais diferenças:
Desinfetantes oxidantes
- Grupo de ativos que abriga o hipoclorito de sódio e o peróxido de hidrogênio;
- Amplo espectro de ação;
- Inativação rápida de patógenos;
- Não levam à resistência de micro-organismos.
Desinfetantes não-oxidantes
- Grupo de ativos que abriga o formaldeído, glutaraldeído, e compostos de amônia quaternária;
- Amplo espectro de ação;
- Inativação gradual de patógenos com mais efeito residual.
Assim sendo, um desinfetante oxidante (como por exemplo o MS Kiemkill) é uma opção melhor para uso em pedilúvios, uma vez que provoca a inativação de patógenos de forma muito rápida (que é o que se deseja). Em contrapartida, produtos não-oxidantes são bastante indicados para uso na desinfecção de instalações (baias e galpões), devido ao seu maior efeito residual e estabilidade. É claro que cada desafio irá demandar uma análise mais profunda, e é para isso que estamos aqui. Fale com a nossa equipe e trabalhe com uma desinfecção de alto impacto dentro da granja!