Manejo otimizado

3 erros no manejo de 3º dia que custam muito caro

3 erros no manejo de 3º dia que custam muito caro

A forma com que um leitão é tratado no seu terceiro dia de vida fará toda a diferença entre um animal que cresce saudável e desempenha bem, e um animal que está sempre abaixo da média do lote. Se o leitão é muito desafiado já na maternidade, há grandes chances de que ele mantenha uma performance pior que os demais, adoecendo diversas vezes ao longo da vida e convertendo menos. Um leitão sadio e bem manejado no 3º dia de vida poderá expressar seu potencial, desenvolvendo-se em um suíno resistente e pesado. Para isso, precisamos evitar alguns erros cruciais como o compartilhamento de agulhas, o corte de cauda feito de forma errada, e o manuseio excessivo desses animais.

Compartilhamento de agulhas
O uso de uma mesma agulha em diversos leitões é simplesmente catastrófico, tanto do ponto de vista de transmissão de doenças, quanto do estresse e ferimento causado por uma agulha sem corte. A infecção cruzada pode ser desencadeada a partir de um único leitão doente cuja agulha foi compartilhada com outros animais do mesmo lote (ou mesmo de lotes diferentes). A ocorrência de artrites e abscessos devido a erros na forma de aplicação e/ou reutilização de agulhas é um exemplo clássico, e certamente reduz a performance da granja como um todo, além de prejudicar o bem-estar dos animais. 

Corte de cauda mal feito
O corte de cauda (caudectomia) em leitões jovens deve ser feito preferencialmente com equipamentos que promovam o corte e cauterização simultaneamente. Quanto maior o diâmetro da cauda no local da incisão, maior o risco de infecções e mais demorada a cicatrização, por isso é importante fazer o corte no último terço da cauda, pressionando a parte de baixo da cauda contra a lâmina primeiro, para cauterizar de imediato os vasos e nervos que se concentram ali. Isso evita hemorragias, facilita a cicatrização, e previne a ocorrência de abscessos na coluna vertebral.

Manuseio excessivo dos animais
A retirada dos animais da baia para a aplicação de medicamentos, desgaste de dentes, corte de cauda, entre outros manejos é sempre muito estressante, e deve ser feita com a menor frequência possível. O manuseio excessivo dos leitões só tende a piorar a sua adaptação ao ambiente, representando um desafio adicional de estresse.        

Precisamos reconhecer que há um “efeito dominó” muito sensível na performance dos suínos, o qual afeta totalmente os resultados da granja. Fale com a nossa equipe e saiba mais sobre esse tema. Trabalhar com higiene é a melhor forma de trazer mais resultados e lucros.

Posts relacionados

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *