Manual de desinfecção das baias: o que fazer e o que não fazer! Na suinocultura, a desinfecção das baias tem o objetivo de reduzir a pressão de infecção após a remoção da maior parte da sujeira pelo detergente. Para que isso ocorra, o princípio ativo precisa entrar em contato com os micro-organismos residuais e permanecer agindo por tempo suficiente. Como garantir que isso aconteça? A resposta depende de vários fatores como: o tipo de desinfetante utilizado, a forma de aplicação, o cálculo correto de concentração, entre outros. Para te ajudar nisso, fizemos um breve manual de desinfecção das baias: o que fazer e o que não fazer!
1 – Tipo de desinfetante
O que fazer: escolher o tipo correto de desinfetante para aplicação em baias e instalações, de forma a obter um longo efeito residual e amplo espectro de ação. É importante entender a diferença entre desinfetantes oxidantes e não oxidantes (você pode ler mais sobre esse assunto em outro artigo do nosso blog).
O que não fazer: utilizar “qualquer” desinfetante nas suas instalações de forma não pensada, desprezando fatores importantes como degradação de pisos, gaiolas e divisórias; bem como se esquecendo do efeito residual desejado para este tipo de aplicação (no ambiente).
2 – Aplicação: concentração X volume de calda
O que fazer: aplicar um volume de calda suficiente para cobrir cada m² de instalação, com a concentração correta do produto. Isso é importante para garantir que haja contato suficiente entre o princípio ativo e os micro-organismos.
O que não fazer: subdosar o desinfetante diluindo o produto além do que se recomenda no rótulo. Também não se deve aplicar um volume de calda (solução) pequeno/insuficiente para recobrir bem cada m² da instalação.
3 – Tempo de contato: otimização
O que fazer: deixar o desinfetante agir por tempo suficiente nos pisos e paredes, deixando-o secar completamente antes de realojar o lote seguinte.
O que não fazer: enxaguar o desinfetante, ou alojar os animais antes do desinfetante secar por completo (alojar com as instalações úmidas).
4 – Rodízio de princípios ativos
O que fazer: avaliar se há a necessidade de alternar princípios ativos através de análises laboratoriais que confirmem a existência de cepas patogênicas resistentes aos produtos utilizados no momento.
O que não fazer: trocar frequentemente o princípio ativo do desinfetante utilizado sem argumentos técnicos que embasem essa decisão.
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