Água de bebida limpa

Água contaminada: o prejuízo invisível

Água contaminada: O PREJUÍZO INVISÍVEL

Água contaminada: o prejuízo invisível, esse é o assunto que trazemos hoje! Imagine o que acontece com os animais quando a água de bebida está contaminada ou mesmo quando não há quantidade suficiente para beber. O resultado? O consumo de ração diminui, a conversão alimentar piora, o ganho de peso diário cai, a produção de leite cai, a resposta imunológica é prejudicada, há um aumento no nível de estresse, e a performance como um todo piora.

Somado a esses prejuízos, o uso de aditivos via água de bebida facilita o acúmulo de biofilme na tubulação e a contaminação da água se torna um risco ainda maior. Por isso (e especialmente agora que a Portaria SDA Nº 798 de 10/05/2023 entrou em vigência), esse é um cuidado que as granjas precisam redobrar.

O desafio de uma água de bebida suja se reflete literalmente no bolso do produtor, e muitas vezes passa despercebido, tornando-se um prejuízo invisível. Veja abaixo alguns pontos importantes sobre esse tema na produção de suínos, aves e bovinos.

Doenças que entram nos galpões pela água

Além do impacto na ingestão de ração e outras funções fisiológicas, a água contaminada é veículo para micro-organismos causadores de doenças diversas. Veja abaixo alguns dos agentes patogênicos que podem entrar na granja ou fazenda pela água:

Enterococcus
Agente causador de infecções diversas como do sistema urinário, endocardite, meningite e até mesmo septicemia. Em bezerros pode estar associado à ocorrência de onfaloflebites, juntamente a E. coli, Streptococcus, entre outros.

E. coli
Causadora de diarreia principalmente em animais jovens, a E. coli pode levar a altas taxas de mortalidade, sendo a causadora de uma das diarreias mais frequentes e importantes na produção animal.

Streptococcus suis
Está associado a uma ampla variedade de doenças, incluindo meningite, septicemia, polisserosite, artrite, endocardite e pneumonia.

Salmonella
A salmonelose é uma importante zoonose transmitida por alimentos e água contaminada aos seres humanos. Encontrada com mais frequência em suínos com mais de oito semanas de vida, ela causa diarreias e afecções do trato gastrointestinal em geral. Em frangos de corte, os sorovares S. gallinarum e a S. pulou podem causar doenças como o tifo aviário e a pulorose, causando anemia, anorexia, febre, e diarreias graves.

Clostridium
Entre as doenças causadas por Clostridium perfringens, está a enterite aguda ou crônica em leitões e enterite necrótica em aves jovens (primeiros dias de vida).

 

O maior desafio em galpões de aves e suínos
O uso de aditivos e medicamentos via água de bebida (cada vez mais tendência nas granjas), contribuem ainda mais para a formação de biofilme. Isso ocorre devido ao acúmulo de resíduos, carboidratos, entre outras substâncias utilizadas como solventes e veículos para tais produtos, e que vão se acumulando aos poucos dentro da tubulação. Por esse motivo, o maior desafio está na limpeza das tubulações e remoção do biofilme acumulado nelas, já que via de regra a água se contamina durante a passagem por essas estruturas. Somente após uma limpeza completa dos canos de água é possível manter a água de bebida limpa.

O desafio da água na bovinocultura
O bovino, por instinto, não bebe água suja, mas quando chega ao extremo da sede, ingere água mesmo se a cor, odor ou sabor, estiverem inadequados. Uma estratégia para evitar isso é instalar bebedouros perto de lagos, lamaçais, e regiões que acumulam água/poças, por exemplo. Em galpões de freestall, é possível tratar a água com o uso de produtos específicos, os quais eliminam micro-organismos e evitam a formação de biofilme dentro dos canos e reservatórios. A limpeza de manutenção dos bebedouros e caixas d’água também deve ser adotada continuamente.

Se a qualidade da água de bebida ainda não faz parte do seu plano de melhoria de resultados, provavelmente você está perdendo desempenho e lucratividade. Uma água de qualidade reforça o potencial que os animais têm de produzir mais carne, leite ou ovos, e contribui para que eles adoeçam menos. O custo de se tratar animais com desafios entéricos é infinitamente maior do que o custo para se tratar a água, e os resultados são perceptíveis no fechamento de contas.

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